Menu

Congresso vai votar hoje suspenção da alta do IOF

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), anunciou que pretende colocar na pauta da votação de hoje o projeto que pode derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Quem arquitetou o decreto que aumenta o imposto foi Fernando Haddad, Ministro da Economia, visando balancear as contas públicas após a reforma tributária […]

2 comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), anunciou que pretende colocar na pauta da votação de hoje o projeto que pode derrubar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Quem arquitetou o decreto que aumenta o imposto foi Fernando Haddad, Ministro da Economia, visando balancear as contas públicas após a reforma tributária planejada pelo governo e o crescimento excessivo da taxa Selic, que chegou a 15% ao ano, engordando a dívida pública.

O IOF cobra uma parcela de alguns tipos de transações financeiras, sejam nacionais ou internacionais. As principais operações tributadas são: compra e venda de moedas estrangeiras, transações de crédito, como empréstimos e financiamentos, e resgates de alguns tipos de investimentos. A equipe econômica do governo prevê que o aumento desse imposto arrecadaria cerca de R$ 10 bilhões aos cofres públicos.

Haddad usou sua conta no X para defender o decreto: “O decreto do IOF corrige uma injustiça: combate a evasão de impostos dos mais ricos para equilibrar as contas públicas e garantir os direitos sociais dos trabalhadores”.

O Legislativo, entretanto, parece não se importar. O fato de Motta pautar o projeto da derrubada do aumento do IOF justo hoje não é por acaso. Muitos congressistas estão incomodados com a demora da liberação das emendas parlamentares, e querem pressionar o governo para recebê-las.

Mesmo com o não aumento do imposto, a conta vai ter que fechar. Ou seja, outros benefícios deverão ser cortados para não deixar o governo no vermelho. É o caso das universidades brasileiras, por exemplo, que estão com orçamentos baixíssimos e mal sustentam seus campi.

O centrão se vale cada vez mais das fraquezas do Executivo e negocia o bem-estar econômico do país para encher o próprio bolso.

, , , ,
Apoie o Cafezinho

Lucas Allabi

Jornalista em formação pela PUC-SP e apaixonado por São Paulo e tudo correlato à maior metrópole do hemisfério sul. Especialista em padarias e cafés, escreve principalmente sobre política e meio ambiente. Às vezes se arrisca no futebol. Instagram: @lu.allab

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Luís

26/06/2025 - 18h09

Suspensão com a letra S.


Leia mais

Recentes

Recentes

OSZAR »